Atrevo-me a escrever-te. Embora saiba, que talvez, nem lerás o que o que te escrevo. Mas atrevo-me a escrever-te. Dir-lhe-ei coisas que as profundezas do meu íntimo, jamais permitiram-me explorar.
Falo de um sentimento nobre, que embora tenha sido ignorado, não fora instinto.
Sei que existem coisas que não devemos divulgar, devemos sim, arquivar, só para nós, por outro lado, é preciso dividir com alguém pois o encargo pode tornar-se tedioso. Por isso estou desabafando. Para falar a verdade, se eu pudesse, gritaria bem alto para todo mundo ouvir; mas o seu orgulho me emudece e não consigo dizer a frase exata, assim faço rodeios.
Aprecio sua grandeza, seu caráter, sua força, integridade, sua nobreza e sua soberania. O autêntico homem que és, engrandece o meu sentimento, ainda que seja minúsculo, diante do seu castelo de glórias. Mas não existe glória maior que a capacidade de amar, mesmo não sendo retribuído esse amor.
Foi difícil conseguir arrancar, do âmago do meu coração, essas palavras, apesar de serem pobres. Mas a riqueza do seu significado vale mais...
Eu te amo! É verdade. Hoje eu sei que te amo!
Você pode ignorar-me, ser indiferente, pode até odiar-me; mas jamais poderás impedir-me de te amar.
Eu não tenho vergonha, de dizer que te amo, pois a verdade é para ser dita, seja ela qual for...
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